domingo, março 13, 2011

O dia depois - 12 de Março de 2011 - Manif pelo futuro dos Portugueses

Ontem foi um dia diferente.

Eu como milhares de outros jovens, estive na Avenida dos Aliados no Porto, para demontrar o meu apoio sentido à minha geração que neste momento se encontra sem futuro certo. Comigo estiveram presentes alguns amigos, colegas da faculdade, ex-camaradas de armas e outros, segundo os numeros oficiais eramos mais de 80 mil só no Porto, em Lisboa foram mais de 200 mill e em faro eram mais de 6 mil. oficialmente estiveram nas rua deste nosso Portugal mais de 300 mil portugueses, uns jovens de tenra idade e outros não tão jovens mais velhos, mas verdade seja dita estive-mos lá. fizemos ouvir a nossa voz.

Se isto irá representar uma mudança, não o sei dizer. Sei isso sim que desde há umas semanas para cá que se sente um cheiro/sentimento no ar que algo vai mudar. Não me acredito que seja um novo 25 de abril, mas este governo que gozou com os portugueses e o continua a fazer porque sabe que não há ou não havia alternativa a ele, vai cair. No passado dia 9 o presidente da republica ao tomar posse, tentou colar-se a esta manifestação, faltou ao cavaco lembrar-se que é graças a ele que existem recibos verdes, foi ele que lançou a primeira pedra para o actual estado de precriadade. Os que lhe seguiram apenas continuaram a fazer o mesmo lixo. Uns como o António Guterres (ex-primeiro ministro pelo PS) fugiu, a ele sucedeu-se um chamado Durão Barroso (ex-primeiro ministro pelo PSD) tambem fugiu quando as coisas começaram a ficar más, o Santana lopes (ex-primeiro ministro PSD) foi despedido, e o Socrates? Bem esse por falta de alternativa consegui-se manter no lugar até á data. Tenho infelizmente de reconhecer que nem tudo o que fez foi mal feito, mas a verdade é o numero de más acções de sua parte em muito superam o numero de boas acções.
Mas voltando ao cerne da questão, quando era pequeno diziam-me que tinha de estudar senão ia para trolha, mas a verdade é que hoje em dia não adianta estudar, não há empresas, não há empregos. nem para trolha consegue alguem hoje ir.

Soluções ainda as há:
O fim dos recibos verdes
O fim das empresas de empregos temporários (as Zons, Sonaes, pt e outras, que passem a contratar e efectivar os seus empregados)
A promoção de produtos industriais nacionais a UMM com os seus jipes é um bom exemplo
A regionalização que iria criar os empregos que são direccionados todos para lisboa seriam necessários nas novas regiões administrativas, permitir que os impostos gerados pelas regiões fiquem nessas mesmas regiões
A justa distribuição dos fundos europeus
A investigação de todos os elementos politicos que estiveram no poder na assembleia da republica.
A redução do numero de juntas de freguesia e de camaras municipais (especialmente nos grandes centros urbanos)
A redução do numero de deputados na assembleia da republica
O fim das mordomias adquiridas por esses mesmos membros (casa, motorista, seguranças, viatura, staff) que não são necessários
O fim do staff adjudicados aos antigos presidentes e elementos de governo
O fim das nomeações directas de assistentes e sim a abertura de concursos para esses mesmos cargos
O fim dos ordenados milionários para os gestores de empresas publicas
O fim das nomeações para gestores de empresas publicas de ex-politicos com assento parlementar especialmente quando estes não tem qualificações para essas funções
O fim do rendimento minimo, a formação profissional dos beneficiários desse mesmo rendimento
A subida do ordenado minimo nacional para um valor nunca inferior a 600 euros mensais.
Uma justa e eficaz fiscalização das empresas publicas e privadas indepentemente do sector
O fim do empresário que hoje abre falencia e amanhã e-lhe concedido fundos monetários para abrir uma nova empresa
A fiscalização e cobrança de impostos às intituições bancárias incluindo a Caixa Geral de Depositos e o Banco de portugal
Tornar em vigor a lei do pós 25 de abril em que um administrador de uma empresa publica só podia auferir de um ordenado e meio de um ministro.
O fim do pagamente de prémios apenas às administrações das empresas (são os trabalhadores que com o seu trabalho que devem receber os prémios)
A baixa de impostos, e o fim da acomulação dos mesmos.
A baixa do preço dos combustiveis, da electricidade, água e outros serviços, as empresas que gerem esses recursos apesar da crise continuam a presentar lucros exorbitantes.
O fim da especulação dos preços dos produtos de primeira necessidade. O caso do açucar na época de natal foi disso um exemplo.
A proibição da partilha de dados dos cidadãos Portugueses para outros paises como os Estados Unidos
O fim da entrada de mais lojas chinesas em portugal, 5000 lojas e mais de 1000 restaurantes já chegam.
O fim de atribuição de casas do estados a elementos que não são portugueses (ciganos, sul americanos, africanos e cidadãos de leste) e a sua expulsão se for esse o caso
O fim das cotas de imigração atribuidas.
Permitir a quem esteja no fundo de desemprego, mas a estudar no ensino superior a dispensa de apresentação e de procura de emprego se demonstrar aproveitamento académico.
O ensino até ao 12º ano (inclusive) orbigatório e gratuito, com obrigação dos alunos demontrarem que realmente aprenderam.
O serviço nacional de saude completamente gratuito, e o fim das parcerias publico privadas que até ao momento só deram prejuizo.
A criação de escolas verdadeiramente profissionais onde os mais velhos e os que não se adaptarem ao ensino normal possam completar os seus estudos e obterem uma "arte" ou profissionalização com a qual possam subsistir sem apoio do estado.
A reforma para todos os portugueses homens e mulheres aos 65 anos. 60 anos para militares, policias e veteranos do ultramar.
A criação de um quando permanente para praças no exército e na força aérea à semelhança da marinha.
Uma verdadeira profissionalização dos militares portugueses. e a manutenção a 100% das brigadas operacionais actuais (efectiovo e equipamento), a redução e eliminação dos quarteis nos grandes centros urbanos e a criação de um campo militar á semelhança do campo militar de Santa Margaria para a brigada de intervenção rápida (a unica sem um campo militar).
A dotação de meios financeiros, logisticos e de efectivos para que as diversas policias possam actuar.


Poderia colocar mais exemplos do que fazer, mas estes já eram um bom começo.
Adriano Rocha

Sem comentários: