quinta-feira, outubro 08, 2009

Noite Stand Up no Tertulia Castelense

Esta foi mais uma noite de Stand Up com o povo do costume, o Miguel 7 Estacas, o Hugo Sousa e O João Seabra. O espectáculo desta noite foi filmado para aparecer no programa Bolhão Rouge na Porto Canal nas próximas semanas, alem dos 3 "estarolas" estiveram presentes outros humoristas como o Rui Xára, o Pedro Neves (donos e humoristas do já saudoso Bartista (bar de Matosinhos) juntamente com estes dois estiveram mais dois humoristas do sul o Miranda e o Gustavo.
Foram ao todo 8 actuações uma por cada humorista e uma ultima com todos. Sem dar-mos conta decorreram cerca de 2 horas de espectáculo com o que de melhor se faz neste mundo do humor. Já neste sábado no forum da maia vamos ter de novo os 3 do Bolhão Rouge mas numa peça de comédia sobre a história de Portugal, a não perder já que o preço é bastante acessivel 2,5 €.
No próximo dia 21 e 23 deste mês os 3 voltam a actuar no Tertulia e será sem duvida mais duas noites a não perder.
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Adriano

quinta-feira, setembro 10, 2009

Sobre a Crise....

para onde vão os banqueiros quando morrem?

Vão para o paraiso fiscal.

Heróis da Patria

Tenho vindo a assistir aos supostos debates entre os partidos portugueses referentes as eleições, acho-lhes uma piada, mas uma piada de muito mau gosto, estes nossos politicos que se auto-intitulam como heróis, salvadores da pátria com todas as soluções (não fossem eles que criaram os problemas que a nação enfrenta). Deixo-lhes aqui um video daqueles que foram verdadeiros heróis que deram tudo pela pátria e dela nada levaram nem mesmo o reconhecimento dos seus feitos, mesmo passado 35 anos do fim da guerra.

Adriano a.k.a Jimi

quarta-feira, setembro 02, 2009

pensamento da semana

O problema não são os animais que vivem como pessoas
São as pessoas que vivem como animais

in, backcover da Playboy Portugal, edição Setembro 2009

terça-feira, julho 14, 2009

pensamento da semana

Nem lei, nem dever me levam a lutar,
Nem homens públicos, nem multidões alegres,
Um solitário impulso de encanto
Conduziu este tumulto para as nuvens
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W.B. Yeates

quarta-feira, junho 24, 2009

Pensamento da Semana

"Who are you to judge the life I live?
I know i'm not perfect and I don't live to be, but before you start pointing fingers...
make sure your hands are clean."
-Bob Marley

sexta-feira, junho 05, 2009

O regresso da censura em Portugal

Esta manhã ao navegar na internet descobri que afinal o 25 de abril não acabou com a censura, passador 35 anos desse mitico dia, mais uma vez temos o lapis azul a dizer-nos o que podemos ler, ouvir e até mesmo pensar...

Aqui vos deixo um texto que encontrei por ai:

Xutos & Pontapés censurados pelos programas de rádio
O tema chama-se ‘Sem Eira nem Beira’, mas não há ninguém que não o conheça por ‘Sr. Engenheiro’. É uma das faixas mais comentadas e cantadas na rua do último disco dos Xutos & Pontapés, lançado a 6 de Abril. Mas, nas rádios nacionais só passou uma vez, uma única vez. Foi na Antena 3.

Os dados são avançados pela editora da banda, a Universal Music, que pagou a uma empresa para monitorizar três músicas do novo álbum, para saber exactamente quantas vezes foram tocadas. ‘Quem É Quem’, o primeiro single do disco, passou mais de uma centena de vezes. E ‘Perfeito Vazio’, o segundo single a ser lançado, foi o único tema a conseguir um lugar numa Lista A das playlists das rádios nacionais (a lista que obriga a que a música tenha em média quatro passagens diárias), com 136 passagens, só na Mega FM.

Zé Pedro, guitarrista dos Xutos, avança com surpresa: “Parece um complô contra o tema, ou uma espécie de exclusão por poder ferir susceptibilidades. Acho estranho. Parece-me que a música podia ter sido aproveitada como notícia e transformar-se num hipe de rádio”, afirma. O músico diz manifestar-se contra o sistema de playlists, mas não critica nenhuma rádio por optar ou não por passar um tema dos Xutos. “Compreendo que, estando esta música a ferver, na boca de toda a gente, as direcções das rádios possam ter preferido não a passar por estar em cima da mesa como uma canção de contestação”, adianta Zé Pedro, frisando que para os Xutos o sucesso da música é claro. Durante os concertos da banda, o tema é o que tem provocado maior vibração junto do público, aquele com que as pessoas mais se identificam, e a sua procura na Internet tem ultrapassado todas as expectativas. “Sentimo-nos compensados, portanto”, afirma o guitarrista. A humorista Maria Rueff, que no seu programa “O Exame de Dona Rosete”, na TSF, fez uma rábula com o tema, afiança que “é muito estranho a música não passar nas rádios”, e considera pertinente que se investigue porquê.

Contactados pelo Expresso, os directores das maiores rádios nacionais refutam a ideia de qualquer tipo de censura, quer vinda do exterior quer criada internamente. António Mendes, director de programas da RFM, afirma que aquela é uma rádio musical que tem por objectivo tocar e fazer sucessos e que o boom do ‘Sr. Engenheiro’ nos jornais e televisões (recorde-se que o primeiro vídeo do tema passado pelo ‘Jornal Nacional’ da TVI foi para o ar a 15 de Abril) chegou a meio da fase de lançamento de “Perfeito Vazio”. António Mendes adianta, no entanto, que a canção “se trata de um fenómeno político e não de um fenómeno popular”. Nelson Cunha, director de programas da Mega FM, vai mais longe, explicando que a rádio “não está vocacionada para questões políticas, nem quer disso fazer bandeira. Os nossos princípios são de isenção musical e política”.

José Marinho fala em nome da Antena 3, a única rádio que passou a canção portuguesa mais polémica da última década. “Não fazia sentido sermos a única rádio a tocar o tema. Fazê-lo isoladamente podia não ter bons resultados para nós, ainda por cima quando o tema ainda nem tem suporte vídeo”, afirma. “Mas isso não significa que a canção esteja proscrita e que não venha a ser tocada num futuro próximo. Há três eleições a caminho e o tema é quente”, conclui.

Também Pedro Abrunhosa, que em 1995 fez furor com ‘Talvez F…”, música que se transformou num hino anti-Cavaco (era então primeiro-ministro em final de mandato, tal como Sócrates agora), não quis comentar o assunto. Recorde-se que as improvisações do músico à letra da canção, substituindo o “e eu e tu o que é que vamos fazer”, por “e eu e a Maria o que é que vamos fazer”, não fizeram com que o tema fosse excluído das rádios.
fonte: http://raivaescondida.wordpress.com/2009/05/31/11771/

Jimi a.k.a Adriano

quarta-feira, abril 29, 2009

Como Salvar Portugal da Crise...

PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE...
Passo 1:Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.
Passo 2:Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário).A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.
Passo 3:Desesperados, os espanhois tentam devolver o Sócrates. A malta não aceita.
Passo 4:Oferecem também o Pais Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5:A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.Cada vez mais desesperados, os espanhois devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha.A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates.A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:Damos a independência ao País Basco.A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates.A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar.Sem o Sócrates Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.
Passo 7:Afinal a Eta não aguenta o Sócrates, e o País Basco pede para se tornar território português.A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).
Passo 8:Fazemos um acordo com o Brasil. Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates.
Passo 9:O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de por ovos.
Passo 10:Com os jogadores brasileiros mais os portugueses Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Passo 11:Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.
Passo 12:Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
Passo 13:A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil,torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico.Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.
Passo 14:Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise.

quarta-feira, abril 22, 2009

Xutos e Pontapés - Sem Eira Nem Beira

Esta é um dos temas do novo album dos Xutos na comemoração dos seus 30 anos de carreira.

Este video encontrei-o no Youtube e sem duvida merece logo lugar neste blog.

Adriano a.k.a Jimi

quarta-feira, março 25, 2009

Vozes do contra...

*Reflexões: Professor Medina Carreira*
*Nota: O Professor Medina Carreira, um dos mais capacitados economistas portugueses, sempre que fala, deixa o País a reflectir, estupefacto. Aqui deixamos a síntese de uma das últimas entrevistas que concedeu e, a não perder.*
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"Vocês, comunicação social o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6»....Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias...mas é sem açucar..."
"Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!"
"Ainda há dias eu estava num supermercado, numa bicha para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar «6x3=18», contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... Isto é ensino...é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!"
"Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1% em 2...esta economia não resiste num país europeu."
"Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse."
"Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis? P'ra gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim? A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela? Quer dizer, isto está tudo louco!"
"Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo fôr..."
"Nós tivemos nos últimos 10-12 anos 4 Primeiros-Ministros:
-Um desapareceu;-O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;-O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;-E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim e fazer alguma coisa..."
"O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre depois não sei para onde ele irá... Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado.""Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da policía... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!"
"De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ler, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente..."
"Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleiçoes, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos: -Prometem aquilo que sabem que não podem."
"A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva.... O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?"
"Os exames são uma vergonha. Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada! ""A minha opinião desde à muito tempo é TGV- Não! Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo. "Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não? Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro? Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe... Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!""Nós em Portugal sabemos é resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios... Receber os prisioneiros de Guantanamo? «Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros... Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós!"
"A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!"
"Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?""Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade. Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..."
"Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...."
"Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum. Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes? professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo... Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas. Isso é descentralizar a «bandalheira»."
"Há dias circulava na Internet uma noticía sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12ºano e agora vai seguir Medicina... Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina... Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação... Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..."
"É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe."
"Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacifícos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho... Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho... Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem..."
"Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem... No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa."
"Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sitío. Esta inter-penetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas... Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si... Porque é que se vai buscar políticos para as empresas? É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política... Um político é um político. E um empresário é um empresário. E não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro...é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade."
"Este país não vai de habilidades nem de espectáculos. Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!"
"Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista».... Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito... Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir. O Português está farto de ser enganado!
Todos os dias tem a sensação que é enganado!"

quinta-feira, março 12, 2009

Entrevista de Mário Crespo a Medina Carreira

Há uns dias atrás o Jornalista Mário Crespo entrevistou o Dr. Henrique Medina Carreira, tendo em conta que concordo com as declarações do senhor, deixo-vos aqui o video da sua entrevista.

Sobre Henrique Medina Carreira

Henrique Medina Carreira (Bissau, 14 de Janeiro de 1931) é um fiscalista e político português.
É filho de António Barbosa Carreira, historiador, e de Carmen Medina Carreira.
Bacharel em Engenharia Mecânica, iniciou a sua vida profissional como técnico fabril de fundição de aço. Mais tarde licenciou-se em Ciências Pedagógicas, em 1954 e em Direito, em 1962, na Universidade de Lisboa. Frequentou ainda o curso de Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão, que não concluiu. Dedicou-se à advocacia, à consultoria em empresas e à docência universitária, a última das quais exercida no Instituto Superior de Gestão, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e no Instituto Estudos Superiores Financeiros e Fiscais. A par da sua carreira profissional, desempenhou outras funções, como as de membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, membro do Conselho Fiscal da Fundação Oriente, vice-presidente do Conselho Nacional do Plano, vogal do Conselho de Administração da Expo'98, presidente da Comissão de Reforma de Tributação do Património (nomeado por António Sousa Franco), presidente da Direcção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores e vogal eleito do Conselho Superior da Companhia de Seguros Sagres.
No plano político, exerceu o cargo de Subsecretário de Estado do Orçamento, durante o VI Governo Provisório (1975-1976), o qual deixou de exercer para assumir, logo de seguida, as funções de Ministro das Finanças do I Governo Constitucional (1976-1978). Foi nessa condição que negociou com o FMI um empréstimo no valor de 750 milhões de dólares. Em 1978 abandona o PS, por divergências quanto à política económica adoptada pelo partido no poder, vindo a aproximar-se do PSD. Em 2006 apoiou publicamente a candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República.
Nos últimos anos tem sido um grande crítico das finanças públicas portuguesas relativamente ao endividamento e despesa pública e à actual carga fiscal portuguesa. Também tem criticado a situação actual da educação, justiça e inexistência de políticas contra a corrupção. Referente á dívida externa portuguesa Medina Carreira refere que "nos últimos 10 anos a dívida portuguesa têm aumentado diariamente 48 milhões de euros". [1] Relativamente aos gastos excessivos em Obras públicas critica também [2] a falta de capacidade dos sucessivos Governos portugueses em evitar derrapagens nos custos das obras públicas portuguesas, mais concretamente na Casa da Música[3], Ponte Rainha Santa[4], Terreiro do Paço[5].
Autor de várias óbras, ao lado de títulos como Manual de Direito Empresarial (1972), O Volume das Despesas Públicas e Investimento (1986), Concentração de Empresas e Grupos de Sociedades (1992), Que Reformas, Que Saúde, Que Futuro? (1995) e As Políticas Sociais em Portugal (1996), destacam-se os escritos que versam sobre fiscalidade, tema em que se tornou um reconhecido especialista: Esboço Histórico do Regime Fiscal Português entre 1922 e 1980 (1983), O Actual Sistema Fiscal Português – Síntese (1983), A Fiscalidade e o Mercado Português de Capitais (1983), A Situação Fiscal em Portugal (1984), Fiscalidade e Administração Local (1984), Fiscalidade e Trabalho em Portugal (1984), Finanças Públicas e Sistema Fiscal (1985), Imposto sobre o Valor Acrescentado: Oportunidade, Problemas e Financiamento da Administração Local (1985), Alguns Aspectos Sociais, Económicos e Financeiros da Fiscalidade Portuguesa (1986), Contributo para a Análise da Reforma Fiscal (1988), Uma Outra Perspectiva da Reforma Fiscal (1988), A Carga Fiscal sobre o Investimento em Portugal e Espanha (1990), Uma Reforma Fiscal Falhada? (1990), A Família e os Impostos (1995), A Tributação do Património (1995), Projecto da Reforma da Tributação do Património (em co-autoria, 1999), Notas sobre o Estado da Nossa Fiscalidade (2000) e Reformar Portugal – 17 Estratégias de Mudança (em co-autoria, 2002).

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Medina_Carreira

quinta-feira, março 05, 2009

Pensamento da Semana

Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas!

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Há lá dias assim..



Há dias em que nos sentimos com vontade de...

domingo, fevereiro 01, 2009

Bruce Dickinson - Acoustic Song


We live and die like all the rest
Every summer has its sunset every year
Love and hope put to the test
Every grain of comfort holds the seed of fear
.
And I loved you long ago
And I love you still
But the roads that we have travelled
Took us far apart
Scattered to the four winds
Someday we will find the time to heal
.
And I loved you long ago
.
And the scars that bear my name
Are the wounds that never heal
But the road that we have travelled
Took us far apart
And I love you still
.
And I loved you long ago

terça-feira, janeiro 27, 2009

Darkness Be My Friend



Cold sunlight falling on me
Cold sunlight falling on me
I am a lonely man
Sorrow is my friend
Fall asleep as the dawn comes up
A ray of hope again
Hold the crystal vision for a second
Let it pass
Hold the crystal vision for a moment
Make it last
Summer so quickly gone
Darkness be my friend
Nothing lasts forever
But the certainty of change
I am a lonely man
Sorrow is my friend
Nothing lasts forever
But the certainty of change
Nothing last forever
But the certainty of change